Temos agora um governo fresquinho, em estado de graça, como se costuma dizer. Quer os governantes quer os opositores, não se atreveram ainda a explicar peremptoriamente o bem por um lado, o mal por outro, deste novo governo.
No entanto os comentadores da política nos diversos programas de informação(?) - os chamados “paineleiros” - avançam sem medos com doutrinas e dogmas sem cuidarem da sua fundamentação. Esquecem-se que aquilo que é verdade hoje, amanhã é (provavelmente) mentira. As suas verdades não duram um fósforo, são verdades perecíveis com prazo de validade muito curto.
O verão já chegou, as pessoas estão um pouco anestesiadas com a perspectiva de bom tempo, fogem a consciencializarem-se dos maus tempos que aí vêm mal acabe agosto. Haja alguém que, com realismo, nos dê o quadro do que nos espera no regresso das férias, quebrem-nos as ilusões.
É evidente que cá estaremos com a nossa facilidade de adaptação, para camuflar quanto possível a pancada que vamos levar.
Será no entanto aconselhável que nos ponhamos “a pau”!
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