quarta-feira, 29 de junho de 2011

Verdades de hoje

Temos agora um governo fresquinho, em estado de graça, como se costuma dizer. Quer os governantes quer os opositores, não se atreveram ainda a explicar peremptoriamente o bem por um lado, o mal por outro, deste novo governo.
No entanto os comentadores da política nos diversos programas de informação(?) - os chamados “paineleiros” - avançam sem medos com doutrinas e dogmas sem cuidarem da sua fundamentação. Esquecem-se que aquilo que é verdade hoje, amanhã é (provavelmente) mentira. As suas verdades não duram um fósforo, são verdades perecíveis com prazo de validade muito curto.
O verão já chegou, as pessoas estão um pouco anestesiadas com a perspectiva de bom tempo, fogem a consciencializarem-se dos maus tempos que aí vêm mal acabe agosto. Haja alguém que, com realismo, nos dê o quadro do que nos espera no regresso das férias, quebrem-nos as ilusões.
É evidente que cá estaremos com a nossa facilidade de adaptação, para camuflar quanto possível a pancada que vamos levar.
Será no entanto aconselhável que nos ponhamos “a pau”!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Left Side ***

Para ilustrar o que já foi dito, eis uma parte da referida actuação:

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Left Side***

Fui outro dia á Moita ver tocar a banda do João, filho do Zé Nel. Punk Rock era o anunciado para três bandas.
Pouca gente mas muito entusiasmo na assistência da mesma idade (17) dos músicos, excepto os 5 magníficos (o Zé Nel, o Zé dos @ @ ,  o Rui, o Jorge e eu). Sentámo-nos numa mesa mesmo junto do palco e das colunas, sob a ameaça constante do resto da audiência que se movimentava freneticamente uns contra os outros, tipo carrinhos de choque - moche - dança tribal nas palavras do Zé Nel. Achámos por bem sair desse local onde não se conseguia trocar palavra e sob risco de atropelo dos dançantes.  
Qualquer pretexto era bom para vir até ao exterior, aproveitava e fumava um cigarrito.
Até que chegou a vez dos Left Side***. Desta vez assistimos desde o fundo da sala, onde se conseguia ouvir um bocadinho melhor sem o problema do excesso de movimento. Uns furos acima das outras, a banda do João demonstrou um bocadinho mais de experiência, muita satisfação e speed que nunca mais acabava. Punch Rock, mais apropriado que Punk Rock.
No meu tempo, bandas daquela idade tocavam covers, estas tocam originais. Para quem está a dar os primeiros passos, até que não se saíram nada mal.
Força então, João!

domingo, 26 de junho de 2011

sábado, 25 de junho de 2011

Aeroportos e bicicletas

      i.        O aeroporto de Beja tem um movimento surpreendente: funciona apenas aos domingos até às 11:00h. Num desses domingos recebeu 7 passageiros, não há notícia de passageiros nas largadas. O administrador do aeroporto avalia o funcionamento do aeroporto como “Muito Bom”. Será política de redução de despesas?
     ii.        O aeroporto de Castellón oficialmente inaugurado meses atrás, ainda não viu o primeiro avião. No entanto tem tido alguma ocupação: uma rave de convocatória popular, o presidente do aeroporto passeando os netos pela pista (em Portugal costuma-se passear os netos no centros comerciais) e como acto oficial: a largada da 1ª etapa da Volta a Espanha em Bicicleta. Como diz o Expresso em título: “Faltam aviões mas haverá bicicletas”.
    iii.        No jantar de despedida do último governo, decidiram os ex-governantes oferecer ao seu ex-primeiro, uma bicicleta.

Está o círculo fechado: como já imaginaram pôr o Sócrates a pedalar à volta no aeroporto de Beja, será uma excelente maneira de ocupar o homem. Jogging era dantes, agora há que reconverter. Pedalar em Beja na torreira do Sol sem uma sombrinha, será muito mais adequado à pessoa em causa, do que ir estudar filosofia para Paris.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Eu gosto é do verão...

... the silly season is back:

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Faz de conta

Não é altura de falar de paraísos artificiais ou virtuais. Do que se fala hoje em dia (mas não muito) é da praia artificial de Mangualde.
Embora se trate de uma praia “faz de conta”, talvez não deixe de ser uma praia: areia, ondas, cenário de céu azul com algumas nuvens, figurantes a propósito, enfim uma praia à maneira… de Mangualde!

Com tanto potencial de lazer e de interesse turístico nas nossas terras do interior, logo se haviam de lembrar de uma praia contra-natura.
Para muita gente que nunca foi a uma praia do litoral, esta praia é provavelmente um excelente espaço de lazer. O que é que você vai fazer domingo à tarde?
Por muitas voltas que se dê, tudo isto cheira muito a plástico. Ou visto de outra forma, vem-me à lembrança aquela mentalidade que fez enxamear a nossa província de casas de emigrantes, de estética muito duvidosa.
Como já se percebeu esta não é a minha praia (frase bonita, não? também de plástico): não sei se esta praia é a consequência do nosso país “faz de conta”, ou se o conjunto de fenómenos como este, contribui para um país “faz de conta”.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

terça-feira, 21 de junho de 2011

AZUL / BENFICA

O Slay, era e ainda é um “meu” daqueles... Há quem lhe chame outros nomes, mas isso é outra história .... Gostava muito de deambular pelas ruas.
Houve um dia em que um cão sem dono (se fosse pessoa dir-se-ia sem abrigo), o acompanhou, no princípio um metro e meio um pouco mais atrás, mas logo e com facilidade passou para o lado a lado.
O cão tinha uma barbicha mal amanhada, qual cabrito das fragas. Tinha também uma nítida doença de pêlo. O Slay não se atrapalhou e levou-o à drogaria.
Pede azul de metileno. Aplica o azul de metileno no bicho, que passa a passear pintado de azul, agora francamente lado a lado com o Slay. O Slay adopta o cão. Dá nome ao cão: AZUL.
... melhor ainda: BARBA AZUL DE METILENO (Azul, para os amigos, Barba Azul de Metileno, para os mais entendidos... com o Slay).

Numa das várias deambulações, lá vai o Azul com o Slay ao café. As velhotas da costura e tricot, com lugar cativo pelas tardes do café, acham piada ao cão e perguntam:
-- Como se chama o cão?
-- Ele gosta muito de açúcar. -- Atalha o Slay, atrapalhando a conversa.
Acto contínuo, uma das senhoras despeja um pacote de açúcar no chão. O cão lambe todo o açúcar dirigindo-se para a senhora com os olhos pedindo por mais.
-- Como se chama o cão? – Repete a senhora.
-- Barba Azul de Metileno! -- Responde então o Slay.
-- Ah! – Exclama uma das senhoras, surpreendida.
-- “Á” de Açúcar! – Completa o Slay.
– O nome dele é BARBA AZUL DE METILENO A DE AÇÚCAR. – Reitera.
Assim ficou o cão com nome completo atribuído, com apelido. Toda a audiência desse café ficou perfeitamente elucidada e muito bem compenetrada quanto ao nome do cão. A convicção do dono quanto ao nome do cão, não só não deixou dúvidas, como desde logo fixou por pública aceitação, o respectivo nome.
A partir desse dia toda a gente ficou a saber que o cão do Slay se chamava, por nome quase passado em Notário, BARBA AZUL DE METILENO A DE AÇÚCAR.

Alguns dias depois, continuando a deambular com o dono, e agora já com abrigo, o Azul teve uma das daquelas necessidades incontinentes, arriou os quadris traseiros e depositou uma bosta bem aviada, bem no meio do passeio público.
Azar dos azares, logo se cruza um cívico de farda e chapéu (GNR, está mais que visto). Face ao presente, logo pergunta ao Slay se o cão seria dele.
-- Concerteza! O cão é meu.
-- Tem os documentos do cão? – Pergunta o guarda.
-- Documentos?! Não, não tenho.
-- Como se chama o cão? – Insistiu o guarda.
Aí o Slay olhou para o guarda de alto a baixo, fazendo um compasso de espera, fez a maçã de Adão subir e descer duas vezes, sem saber como responder francamente e para não ter que expor ao guarda uma história quase inverosímil, que aliás poderia passar por abusiva para com a autoridade, acabou por disparar:
-- BENFICA!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Exageros

Os Mários - Viegas diz Henrique Leiria:

domingo, 19 de junho de 2011

Um mundo pequenino

Nos anos 50 e 60 chamavam-lhes “patos-bravos”. Eram os que vindos do Ribatejo, enriqueceram com a construção civil em Lisboa, conseguindo ascensão social pelo saldo bancário. Manifestavam nítida incongruência entre o seu nível de vida e a sua mentalidade ainda muito ligada à maneira de pensar pouco urbana. Com o passar das gerações esse desequilíbrio foi-se atenuando.
A vida às vezes corre bem às pessoas. Uma decisão tomada correctamente no momento certo, uma conjugação propícia de circunstâncias, um golpe de sorte, assim pode acontecer para que o curso da vida mude sem se saber bem nem como nem porquê. Não me refiro aos que, um bocadinho cada dia, vão consistentemente moldando as probabilidades das coisas correrem bem.
Quero-me focar nos casos em que de um momento para o outro, uma pessoa vê a sua vida simplificada. Tal como no caso dos “patos-bravos”, os sujeitos a que me refiro assumem novos comportamentos e novas atitudes, as quais não faziam parte da sua idiossincrasia. Não se atrapalham e agora capricham na exibição evidente dos sinais exteriores de riqueza. Qualquer pormenor que simbolize estatuto (mais) elevado, não é descurado: ele é propriedades, carros e barcos, jóias, conhecimentos e relacionamentos, qualquer coisa que tenha marca é adequado para mostrar.
À sua volta vão edificando um mundo pequenino repleto das mais variadas coisas que lhes serve para alimentar o ego. São felizes assim.
Eu também gosto de ter, também gosto de me sentir bem comigo próprio. Não gosto é de exibir, não gosto de ostentar. Enfim, maneiras de ser…

sábado, 18 de junho de 2011

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Putos a ensinar putos

O insucesso escolar tem sido problema que de vez em quando chega até nós via televisão. Outras vezes entra-nos por casa adentro realmente, não por notícias ou reportagens.
Na Escola Secundária de Valadares, certos alunos com sucesso escolar e depois de sujeitos a formação pedagógica para o efeito, foram colocados a “ensinar”, a ajudar colegas mais novos com dificuldades de aprendizagem. The last but not the least: todos estes “monitores” foram voluntários.
Ao que parece a medida deu resultado: os índices de aproveitamento (i é, as notas) terá subido cerca de 20%. Será que os alunos com deficiências de aprendizagem estão mais receptivos quando essa aprendizagem lhes chega através de colegas quase da mesma idade? Será que a empatia entre eles é maior e mais eficaz, do que relativamente aos professores (de outro escalão etário e com outro estatuto)?
Acho que este caso, independentemente da discussão sobre técnicas pedagógicas, será um caso para seguir com atenção.   

Sintonizando o canal da má língua e aproveitando a boleia da actualidade, pergunto se os mais velhos também ensinam os mais novos a copiar? Se o incremento no indicador (+20%) se deve à melhoria da técnica do copianço?

quinta-feira, 16 de junho de 2011

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Tempestade perfeita

Alguém se lembra de ouvir falar em tempestade perfeita? Pois eu ouvi o anúncio à tempestade perfeita que há-de atingir o mundo em 2013. Tal como certos mecanismos de alerta para tsunami já colocados na orla marítima, temos agora através da comunicação social o alerta para a tempestade perfeita. A ideia é boa!
Pois no ano de 2013, segundo um reputado economista americano especialista em prospectiva, o mundo vai-se deparar com uma crise ainda mais brutal do que a dos últimos anos:
. Os EUA vão ter sérios problemas com o seu défice orçamental;
. A China vai ver o seu crescimento económico a abrandar e o do Japão vai estagnar;
. A Europa vai ter dificuldades em encontrar soluções para as reestruturações das dívidas.
São estes os vectores determinantes para que em 2013 as pessoas vivam pior neste mundo, na opinião do previdente – Nouriel Roubini.
Recordo-me agora que em 2009, peritos mundiais em desertificação anunciaram também a tempestade perfeita, resultante da convergência das alterações climáticas, da degradação dos solos e de uma crise alimentar”. Nessa ocasião estaria para breve e colocaria à prova a sobrevivência humana.

terça-feira, 14 de junho de 2011

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Stº António

Santo de Lisboa, de Coimbra, de Pádua, provavelmente de todo o mundo.
O nosso Stº António foi figura importante na Europa do séc.XIII, assumiu grande protagonismo entre os seus pares da teologia e da religião.
Hoje em Lisboa é um santo sobretudo popular, protector e casamenteiro. O culto a este santo chega a apresentar características de culto pagão.
Na Itália, mais concretamente em Pádua, quando se fala em “Il Santo”, os italianos demonstram um respeito e devoção muito diferentes do que por cá se observa. O carisma e o culto conferidos a Stº António em Itália é algo de transcendente, as visitas em silêncio ao seu túmulo revestem-se de um fervor místico impressionante.  Quem já esteve em Pádua percebe concerteza o que quero dizer. Consideram-no como santo de lá, desconhecendo o Stº António de Lisboa.
Quando à cultura teológica deixo as apreciações para os entendidos, já que os meus conhecimentos aí não chegam.
De qualquer forma não percam alguma oportunidade para saberem um pouco mais sobre esta individualidade.

sábado, 11 de junho de 2011

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Blues

Algum tempo atrás estava a minha filha Ana fora, tinha ido de férias. Tinha-lhe pedido para me escrever todos os dias umas palavritas por poucas que fossem. Assim fez. Todos os dias depois de jantar lá ia eu ler o mail que ela me enviara, e ao qual eu respondia tentando sentir-me mais perto dela.
Numa das vezes, a propósito do mais trivial assunto, lá veio o termo tão vulgar na sua idade “…bues”. Estranhei, já não é palavra que faça parte do meu quotidiano. Então aconselhei-a:
“ Cada vez que utilizares bues, experimenta colocar um L entre o B e o U. BLUES fica muito melhor que bues… Experimenta ouvir!”
Na volta do correio retorquiu ela: “És tão cromo pai.”
A partir dessa ocasião agradou-me muito mais o modo como ela me via: de cota passei a cromo. Agora sim!  
Vem esta história a propósito do dia seguinte a um aniversário (em que formalmente nos tornamos mais cotas), em que sabe bem reparar afectos e interiorizar o que na véspera foi exteriorizado. É altura para pensar no que nos trouxe até aqui e naquilo que nos vai levar mais além, nomeadamente nas pessoas que nos rodeiam, os nossos próximos.
Talvez o ser cota não seja mais do que um estado de espírito.
Entretanto não creio que a Ana se tenha habituado a ouvir blues…

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Man-Erg

The killer lives inside me; yes, I can feel him move.
Sometimes he's lightly sleeping in the quiet of his room;
but then his eyes will rise and stare through mine,
he'll speak my words and slice my mind inside.
Yes, the killer lives.

The angels live inside me, I can feel them smile;
their presence strokes and soothes the tempest in my mind
and their love can heal the wounds that I have wrought.
They watch me as I go to fall;
well, I know I shall be caught
while the angels live.

How can I be free?
How can I get help?
Am I really me?
Am I someone else?

But stalking in my cloisters hang the acolytes of gloom
and Death's Head throws his cloak into the corner of my room
and I am doomed.
But laughing in my courtyard play the pranksters of my youth
and solemn, waiting Old Man in the gables of the roof:
he tells me truth.

And I, too, live inside me and very often don't know who I am;
I know I'm not a hero;well, I hope that I'm not damned.
I'm just a man, and killers, angels, all are these,
dictators, saviours, refugees in war and peace
as long as Man lives...

I'm just a man, and killers, angels, all are these:
dictators, saviours, refugees.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Gueixa australiana

No Japão uma australiana foi proibida de exercer a profissão de gueixa, por ser estrangeira.
Concubina de luxo, não se pôde estabelecer por conta própria porque não satisfazia o requisito fundamental: ser japonesa. Na realidade ela já trabalhava no ramo, mas como “empregada” de uma madame idosa. A tradição ainda é o que era.

A mim, neste lado oposto do mundo, esta notícia surpreende-me pela característica anti-liberal contrária à opinião dominante a que estou habituado a ouvir. Pelas nossas bandas fomenta-se a fragilização dos vínculos laborais, facilita-se a mobilidade de emprego, reconhece-se estatuto elevado às chamadas profissões liberais. Será muito natural uma japonesa na Europa montar e controlar uma organização de acompanhantes, eventualmente será até olhada com alguma admiração -- não de espanto, mas de agrado.

O Japão, essa terra de tecnologia de ponta que treme de vez em quando, comporta simultaneamente um apego muito forte aos seus valores tradicionais e disso não abdica.
Equilíbrios estranhos em terra estranha.
Dificuldade a nossa em aceitar o outro.

terça-feira, 7 de junho de 2011

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Reflexão

Hoje não me pronuncio, hoje é o meu dia de reflexão.
A maior parte das pessoas reflectiram no sábado, era o dia decretado para tal.
Hoje é um dia muito mais propício para reflectir no que nos vai acontecer nos próximos 4 anos, pelo menos. Além disso será conveniente reflectir em todos os dias.
Mas como comecei por dizer: hoje não me pronuncio.

domingo, 5 de junho de 2011

sábado, 4 de junho de 2011

VOTAR É UM DEVER!
NÃO VOTAR É UM DIREITO!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Sem governo

Não sei se repararam mas há duas ou três semanas para cá os telejornais não se têm referido ao governo ou às suas actividades.
Já houve quem dissesse que quem não aparece na comunicação social, não existe. Se calhar não temos governo e ainda não demos por isso. Ministros e secretários de estado foram todos de férias, ou estão em campanha (ai, ai, que já está para aí alguém a dizer que é quase a mesma coisa).
Os ingleses usam também a expressão “no news, good news”. Boas notícias portanto!
Qualquer que seja a explicação, o governo bem ou mal, está literalmente a trabalhar pela calada.
Não seria má ideia que durante o resto do ano fizessem exactamente a mesma coisa, discrição e eficiência são qualidades muito apreciadas, embora a gente goste de saber o que se passa com quem nos governa.
A propaganda é uma máquina danada mas não dá para ir a todas. Nas vésperas de eleições é usada praticamente em exclusividade pelos partidos, nas outras ocasiões é dedicada para o governo.
Os belgas há mais de um ano que têm um governo de gestão, assim como o nosso actual, e não creio que estejam a dar-se mal. As pessoas (as do governo e as outras), é que são provavelmente diferentes.

quarta-feira, 1 de junho de 2011