Os estrangeiros decidiram classificar-nos como lixo. Recomendam as boas práticas ecológicas que o lixo deve ser sujeito a triagem e a tratamento. Vamos então separar o nosso lixo reciclável, tratando depois de o revalorizar e de o reutilizar. Não precisaremos então de gastar dinheiro com o lixo estrangeiro.
Pelo contrário, o que vai acontecer é que o governo se prepara para pôr Portugal à venda via privatizações, que vão abrir portas a que estrangeiros decidam nas empresas. O esquema foi já compreendido: nos negócios quem quer comprar esforça-se por obter o mais baixo preço, há então que desvalorizar e menosprezar o bem a comprar.
Tanto assim é que um alto responsável financeiro europeu (presidente do Fundo Europeu de Estabilização Financeira - FEEF), classificou o “resgate da dívida portuguesa como bom negócio”. Está então o jogo exposto: - Lixo? Compramos! Dizem os financeiros lá de fora.
Bom negócio?! Pelo menos para uma das partes. Pela nossa parte, quem tem o descaramento de dizer que foi um bom negócio?
Em vez de entregarmos as empresas aos estrangeiros, deixemos para o FEEF o lixo sem aproveitamento, isto é, aquilo que deveria ir para aterro ou para incineradora deverá ir direitinho para os FEEFs deste mundo.
Talvez então o negócio do lixo seja um bom negócio (para nós).
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