Começou o Verão já lá vai um mês e de incêndios poucas notícias, felizmente.
A anormalidade da meteorologia muito tem contribuído para tal, calor não tem havido muito. Gostaria de saber que este facto se teria ficado a dever a todo um trabalho de prevenção efectuado antes do Verão. Mas não, acerca de acções preventivas nem uma palavra, nem uma notazinha de fim de página.
Mais uma vez ficamos a saber que uma boa ocorrência se deve não a um trabalhado planeado e estruturado, mas pura e simplesmente ao acaso. Por acaso não tem havido calor, por acaso não têm havido fogos significativos. Será nossa sina ficarmos entregues aos humores da sorte? Triste fado!
Mas… lá tinha que vir a má nova:
No primeiro semestre deste ano ardeu área três vazes maior do que no primeiro semestre do ano passado, sendo que a maioria se verificou em Março, Abril e Junho.
Quer isto dizer então que durante os meses fora da época quente, não só não se fez o que deveria ter sido feito – prevenção de incêndios – como também não se cuidou do combate efectivo. Isto é, não se preveniu nem remediou.
Nessa ocasião talvez não tivesse sido o acaso ou a sorte, talvez tivesse sido o azar, o azar de ter havido demasiado calor. O clima de facto é uma chatice!
Quando chove de mais lá vêm as inundações e a quebra de produção agrícola. Quando não chove e os dias secos se sucedem é certinho que também a agricultura se ressente. Quando o granizo ataca lá se perde a produção nos pomares. Calor a mais significa fogos nas florestas.
Mas que raio! Porque é que o clima não é sempre igual?
Dir-se-ia até que nos mantemos em plena Idade Média em que tudo dependia do clima!
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